Alzheimer
Estimule o seu cérebro e aprenda a conservar a memória.
A doença de Alzheimer é uma patologia antiga mas só recentemente tem sido mais
notória. Trata-se de uma afecção mental crónica progressiva e degenerativa que
se caracteriza pela deterioração das células nervosas no cérebro, originando
falta de memória, desorientação e dificuldades de comunicação.
Esta doença começa por se manifestar, numa primeira fase, através do
esquecimento, de estados de ansiedade e depressão. Seguidamente, a falta de
memória agrava-se e surge uma desorientação geral manifestada, por exemplo,
pela incapacidade de ligar "o nome às coisas", como se diz popularmente.
Posteriormente, surgem alterações de personalidade com alterações de
comportamento e, por vezes, manifestações de agressividade, alterações na
linguagem e apatia. Num último estágio, verifica-se uma fase vegetativa.
O doente é retido na cama e surgem situações de incontinência. Muitas vezes, a
alimentação tem de se efectuar por sonda. Antigamente, a doença de Alzheimer
era uma patologia relacionada com a demência senil, Hoje, sabe-se que cerca de
uma em cada vinte pessoas acima dos 65 anos e uma em cada cinco pessoas acima
dos 80 anos de idade sofrem de demência e que é a Doença de Alzheimer a
responsável por cerca de metade dos casos.
Face a estes números, é fácil deduzir que, com o aumento da esperança de vida,
é cada vez mais importante preservar e estimular a actividade cerebral.
Diagnosticar a doença de Alzheimer.
Não existe um diagnóstico objectivo para a doença de Alzheimer. No entanto, exames como a tomografia axial computadorizada (TAC), a ressonância magnética ou o recurso a marcadores analíticos são úteis para o seu diagnóstico e despiste de outras patologias. Mesmo com o avanço da medicina, ainda existe um número elevado de pessoas cujo diagnóstico só é conhecido numa fase avançada da doença ou que nunca chega a ter esta doença realmente diagnosticada.
O seu diagnóstico precoce é importante pois possibilita aos doentes, e quem deles cuida, lidar atempadamente com essa nova realidade, o que se traduzirá numa melhoria da qualidade de vida. Aos primeiros sinais, deverá consultar o seu médico.
Apesar de várias investigações relacionadas com a doença de Alzheimer serem frequentemente divulgadas, muitas das suas causas continuam desconhecidas. Existem factores que aumentam a probabilidade para o aparecimento da doença, como tensão arterial alta, colesterol elevado, baixos níveis de estímulo intelectual e/ou social, falta de exercício físico, obesidade e diabetes ou graves e repetidas lesões cerebrais.
Existe cura para o Alzheimer?
A cura para a doença de Alzheimer ainda não existe, sendo apenas receitados, nas fases iniciais da doença, medicamentos que actuam ao nível dos sintomas relacionados com as alterações cognitivas e comportamentais. Apesar de não evitarem a perda progressiva de capacidades do cérebro, estes tratamentos podem ajudar a estabilizar e minimizar alguns sintomas. Vacinas para a doença de Alzheimer têm sido desenvolvidas por vários cientistas mas, apesar de revelarem resultados promissores, encontram-se ainda em fases de teste. Para além da intervenção medicamentosa que, muitas vezes, não apresenta resultados satisfatórios para o paciente, existem outras medidas que visam maximizar o funciona-mento cognitivo e o bem-estar do doente de Alzheirner, assim como ajudá-lo a aceitar e adaptar-se à doença.
A toma de alguns suplementos alimentares não apresenta efeitos secundários significativos e pode oferecer uma alternativa para ajudar os pacientes a terem uma melhor qualidade de vida e contrariar a progressão da doença. A sua toma logo no aparecimento dos primeiros sinais também se tem revelado benéfica.
Substâncias naturais que podem ajudar.
FOSFATIDILSERINA - Cerca de 25 anos de pesquisa confirmaram que a fosfatidilserina é um dos melhores meios para conservar a memória e outras funções cerebrais que se vão deteriorando ao longo dos anos. Parecendo também que este fosfolipido participa na formação de alguns neurotransmissores. Num estudo realizado na década de 90 do século passado. Concluiu-se que a toma deste fosfolipido como suplemento alimentar ajudou a recuperar 12 anos de memória nos indivíduos que nele participaram. Para ajudar a recuperar e manter as faculdades mentais no idoso a toma inicial de fosfatidilserina deve ser de 200 a 300 mg diários durante 1 ou 2 meses. Passando depois para os 100 a 200 mg diários. Em doentes de Alzheimer estão recomendadas doses mais elevadas, como 300 a 500 mg diários.
produto Natural recomendado: Phosphatidyl Serine
VITAMINAS DO COMPLEXO B - Recentemente um estudo efectuado pela Universidade de Oxford, publicado na Public Library of Science One (PLoS One), mostrou que, em idosos com perda de memória ligeira. a toma de doses maciças de três moléculas que pertencem à família da vitamina B abrandam a degeneração do tecido cerebral em 30%. Esta descoberta revelou-se determinante para que, de futuro, o uso de vitaminas do complexo B seja considerado eficaz para o combate à doença de Alzheimer. As dosagens que levaram à obtenção destes resultados correspondiam a 300 vezes a dose diária recomendada de vitamina B12 (30 I1g), quatro de ácido fólico (800 I1g) e 15 de vitamina B6 (21 mg).
produto Natural recomendado: B-150 Mega B-complex
GINKGO BILOBA - O Ginkgo, entre outras acções importantes para o organismo, melhora a circulação sanguínea e combate os radicais livres responsáveis pela destruição das células e aceleração do processo de envelhecimento. Trata-se de uma planta a utilizar no melhoramento e prevenção da qualidade de vida dos mais idosos, tendo demonstrado resultados positivos nos primeiros sintomas da doença de Alzheimer. Pode ainda ser uma ajuda preciosa para melhorar as capacidades de memória e de aprendizagem.
produto Natural recomendado: S.f.p. Ginkgo Biloba 60 Cápsulas Vegetais
MAGNÉSIO - Sabe-se que este mineral pode ter uma influência positiva nas capacidades de aprendizagem e memória. Estima-se que metade da população dos países industrializados tem um défice de magnésio que aumenta com a passagem dos anos. Segundo os cientistas, a manutenção dos níveis de magnésio está associada a uma menor incidência da perda de função cognitiva.
produto Natural recomendado: Magnesium 500 Mg
OUTRAS SUBSTÂNCIAS : A acção das vitaminas A (betacaroteno). C e E são também essenciais, devido às suas propriedades antioxidantes, tendo sido realizados vários estudos nomeadamente com a vitamina E, cujos resultados foram muito positivos. No que respeita aos minerais, para além do magnésio são importantes o zinco e o selénio. A toma de antioxidantes provenientes da grainha de uva ou da casca do pinheiro podem ser benéficos. O óleo de onagra é também útil devido às suas propriedades anti-inflamatórias.
Outros produtos naturais recomendados: